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Coworking atrai companhias maiores por VALOR ECONÔMICO
Fundacao Lemann Coworking
foto do escritorio da fundaçao estudar

“Embora o WeWork seja o player mais barulhento do mercado, ele não é o único. Fundado há cinco anos por Fernando Bottura, que passou pela empresa de móveis de escritórios Riccó, o GoWork começou como coworking que alugava espaços por hora. Em julho do ano passado, lançou uma unidade chamada “build to go”, em que constrói escritórios sob medida para empresas em até 40 dias e terceiriza a manutenção, em prédios comerciais menos luxuosos que os do WeWork. Esses escritórios podem ou não estar junto a outras empresas ou aos espaços compartilhados da GoWork, mas todos têm acesso a uma rede que já rendeu negócios para 70% dos usuários, segundo Bottura.

“GOWORK atrai grandes empresas com escritórios flexíveis e customizados.”

Fernando Bottura, CEO da GOWORK

Hoje o modelo, que ele diz ter despontado nos últimos seis meses após a chegada do WeWork, representa 25% das 2.200 estações de trabalho mantidas pelo GoWork em São Paulo. Até o fim do ano, a empresa quer chegar a 3 mil estações e abrir unidades no Rio e em BH. A estratégia é apertar as margens e preparar a operação para a entrada de fundos de investimento, segundo Bottura, para nos próximos cinco anos ter 20 mil estações.

O grande foco é a customização do espaço para manter a cultura e a identidade da empresa – inclusive no endereço. “A localização faz parte do ‘branding’ de uma empresa”, diz. A Fundação Estudar moveu a equipe de 50 pessoas de um coworking no Brooklin, em São Paulo, onde dividia o espaço com outros profissionais e empresas, para um prédio na Rua dos Pinheiros, onde ficou mais próximo do metrô, de ONGs e da Fundação Lemann.

Marina Andrade, gerente de operações da Fundação Estudar, conta que eles viram cerca de 25 opções antes de escolher o novo escritório, entre eles espaços próprios e outros coworkings. O GoWork chamou a atenção pela possibilidade de ter um local com a cara própria e por ser brasileiro.

Em um período de crise no mercado de escritórios, Bottura diz que os coworking são visados como “ótimos” inquilinos, por terem ocupação constante, sem intervalo entre o fim do contrato de uma empresa e início da outra, e porque com frequência precisam crescer em andares. A atratividade gera boas condições nos aluguéis.”

Veja a materia na integra em http://www.valor.com.br/carreira/5431447/coworking-atrai-companhias-maiores

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