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Fernando Bottura, CEO da GoWork, fala sobre o futuro dos espaços corporativos em matéria no site. Confira trecho abaixo:
Vale-coworking pode ser a próxima revolução no mercado de escritórios
Executivos debatem novos modelos de trabalho e efeitos nas lajes corporativas
Nas duas cidades mais populosas do Brasil, a taxa de vacância das lajes corporativas de médio e alto padrão vem apresentando aumento, segundo dados da SiiLA Brasil. Em São Paulo, estava em 14,8% no 1º trimestre de 2020 e passou para 21,2% após um ano. Veja o desempenho por região.
Diferentemente de São Paulo, o Rio de Janeiro já passava por dificuldades no ano passado, ainda fruto da crise econômica ocorrida a partir de 2015, registrando vacância de 29,5% no 1º trimestre. Por esse motivo, a alta não foi tão acentuada no comparativo anual, tendo o mercado carioca uma vacância de 30,7% nos três primeiros meses de 2021. Confira o gráfico.
Explicitamente, a queda na ocupação dos escritórios está relacionada com a chegada da pandemia, que instalou o cenário de isolamento social e consolidou o modelo de trabalho remoto. Nesse contexto, uma pergunta é recorrente no setor imobiliário: “Qual o futuro dos espaços corporativos?”
Considerando a totalidade dos colaboradores, Fernando Bottura, fundador e CEO da GoWork, acredita em um dia de trabalho remoto por semana, o que afetaria em 20% o contingente ocupacional de uma empresa. “Teremos impacto direto no Real Estate. A tração de crescimento deve se arrefecer nos próximos dois ou três anos, até voltar a crescer novamente”, afirma.
Portanto, o executivo entende que as taxas de vacância devem se manter nesses níveis até que o segmento se reinvente. “Acho que não teremos novas quedas na ocupação dos prédios. Quem tinha que devolver, já devolveu, e agora começa uma reformulação para um modelo flexível”, acrescenta Bottura.
Flexibilização do trabalho
Outra tendência é dividir departamentos ou equipes em células regionais pela cidade, no conceito chamado squad office.
Segundo o fundador e CEO da GoWork, pesquisas indicam que a maioria dos colaboradores é a favor de um modelo híbrido, a principal premissa do modelo coworking.
“O ser humano precisa de relações interpessoais. A nossa natureza envolve a comunidade e a nossa produtividade está ligada com um ambiente correto e produtivo, no qual diversas pessoas partilhem de um mesmo objetivo”, garante Bottura.
Mudança para as cidades
Considerando que as previsões sejam assertivas, sem dúvida haverá um impacto nas cidades. A dinâmica urbana deve mudar em função das novas estruturas de moradia e trabalho e da diminuição do uso de automóveis.
Este último item, além de amenizar o trânsito, deve reduzir a emissão de poluentes para a atmosfera, um importante passo na proteção ambiental. O uso inteligente dos espaços é outra tendência que caminha neste sentido.
Já para os cidadãos, o modelo possibilita utilizar o tempo ganho com deslocamento para diferentes fins, aumentando a qualidade de vida e a flexibilidade. Bottura exemplifica: “O colaborador pode trabalhar em um coworking durante boa parte da semana e fazer home office em sua casa do interior na sexta-feira”.
Por Daniel Caravetti
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