São muitos os eventos recentes que possuem como temática a saída da crise, aumentando em muito ações com o objetivo de juntar um grupo de empresários dispostos a se lamentar e falar da crise, com uma postura negativa. Contudo, por mais que o tema seja relevante, focar os esforços em apenas reclamar da situação é contraproducente, invariavelmente causa um efeito contrário daquilo que se busca para empresas, que é a prosperidade.
O que ocorre é que a prosperidade tem pouca relação com fatores externos. Pare e pense, quais os motivos que levam a crise? Baixa lucratividade, diminuição do faturamento, aumento dos custos operacionais ou agressividade dos concorrentes, enfim, são diversos fatores que foram responsáveis por essa situação, por outro lado, uma parcela expressiva de empresários que estão comemorando os bons resultados de seus negócios.
Alguém que está prosperando sempre usa frases como: “encontrei um ramo do mercado que é resiliente e não tem os mesmos problemas de outros segmentos”. Quando conversamos com alguém que está em crise, ouvimos: “a crise está em todos os segmentos, ninguém é imune a tudo isso”.
Considerando tudo isso, é certo afirmar que, administrar um empreendimento e tem como objetivo o desenvolvimento de uma atividade visando sua lucratividade e seu crescimento. Portanto, todos que resolvem empreender têm, conceitualmente, os mesmos objetivos, mas, na minha visão, o que vai fazer a diferença são as características da pessoa que está à frente.
Não basta ser empresário, é preciso ser empreendedor, que é aquele que, além de ser criativo, aceita riscos, confia na própria capacidade, tem persistência, proatividade, otimismo e não desiste nas dificuldades. É uma pessoa que visualiza o futuro e se propõe a construí-lo.
Concluindo, não adianta falar de crise apenas, é preciso ter a clareza e a certeza de que o sucesso ou o fracasso da sua empresa estão nas atitudes e na coragem que se tem de correr riscos e não desistir nunca, mesmo quando tudo parece perdido.