A empresa também está orçando mais 3 mil estações de trabalho de empresas que estão em busca de um novo coworking”, disse o executivo à DINHEIRO. Com o investimento de R$ 14 milhões para a abertura de novos empreendimentos, a GOWORK prevê faturar R$ 80 milhões em 2024, um aumento de 29% sobre 2023.
Quando a WeWork surgiu nos Estados Unidos, em 2010, os escritórios de trabalho compartilhados – no inglês, coworkings – já existiam. Apesar de não ser uma ideia nova, o timing da empresa foi fundamental. Em meio às dificuldades da crise financeira de 2008, a WeWork apresentou ao mercado um modelo de negócios disruptivo – com muito happy hour! –, ao mesmo tempo em que se beneficiou das taxas de juros baixas e da vacância das instalações comerciais. A empresa, que agitou o setor no início da década passada, chegando a ser avaliada em US$ 47 bilhões, continua como centro das mudanças desse mercado. Mas agora de maneira negativa.
No Brasil, a quantidade de espaços de trabalho compartilhados saltou 63%, alcançando a marca de 2,4 mil coworkings, segundo o Censo do Coworking da Woba.
Quem também está ampliando suas operações nesse momento é a GOWORK, fundada em 2013 na cidade de São Paulo. A empresa ganhou 33 contratos e 316 estações de trabalho da WeWork, segundo Fernando Bottura, CEO da GOWORK. Hoje, a companhia possui 13 empreendimentos no total, sendo oito deles monousuário, ou seja, todos os andares são dedicados à operação da GOWORK, e cinco mistos, quando aluga diversos andares em um prédio. Os empreendimentos somam 42 mil metros quadrados de área total e representam 10 mil posições de trabalho para locação. “A empresa também está orçando mais 3 mil estações de trabalho de empresas que estão em busca de um novo coworking”, disse o executivo à DINHEIRO. Com o investimento de R$ 14 milhões para a abertura de novos empreendimentos, a GOWORK prevê faturar R$ 80 milhões em 2024, um aumento de 29% sobre 2023.